Os EUA confessam que estão abalados com sua histeria por tentar fechar o WikiLeaks. A "inteligência" estadunidense fez brotar acusações de estupro contra o fundador desse portal, Julian Assange, e já arrancou da Interpol uma ordem de prisão. O banco por onde o WikiLeaks recebe recursos cortou sua conta. Alguns senadores dos EUA já falam em pena de morte para os responsáveis por vazar as informações.
Esse desespero, ridículo e comprometedor, não é por pouca dor! Como bem disse Julian Assange, as informações agora divulgadas darão dor de cabeça para os EUA por muitos anos. A imprensa "brasileira" televisiva, mais imperialista que o Império, já está quase torcendo pela prisão de Assange, apesar dos furos jornalisticos que este promete. Os jornais impressos ao menos estão explicando, embora não com destaque, que os tais telegramas revelam o que qualquer pessoa acordada já imaginava - que os EUA não gostam de nossa independência, e destacadamente, não gostam de nossa diplomacia, que habilidosamente tem defendido essa mesma independência.
Acrescentamos que felizmente não é só o Império que joga. Ao lado do WikiLeaks estão todas as pessoas que defendem a liberdade e a democracia no mundo todo. Basta dizer que temendo a censura, o WikiLeaks pediu ajuda e em todo o mundo já existem centenas de espelhos desse portal, para impossibilitar que as informações sejam destruídas. E ao menos um governo, o Equador de Rafael Correa, já ofereceu apoio e mesmo cidadania a Julian Assange e ao WikiLeaks.
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