Desde a década de 1930 os Sindicatos estão sob a tutela do Ministério do Trabalho. Lula cresceu no movimento sindical criticando esse atrelamento, mas o manteve e ainda tentou criar novas amarras institucionalizando as centrais sindicais.
O Ministério do Trabalho não move uma palha para limpar os Sindicatos que são controlados por parasitas, mas demora anos para dar a um novo Sindicato a autorização para existir. Proíbe estatutos com segmentos dos Sindicatos dentro das empresas, mas não proíbe estatutos que permitem a criminosos se apossarem de um Sindicato.
Os Sindicatos devem ficar livres do controle do Ministério do Trabalho, o que por si só já beneficiará os trabalhadores. Lhes facilitará, inclusive, livrarem-se dos ladrões, pois então só precisarão deixar falir o Sindicato parasitado e criarem outro.
O fim do poder do Estado sobre os sindicatos acabaria com o imposto sindical, com a unicidade sindical e com a garantia de emprego dos diretores sindicais. Mas o movimento sindical superaria tudo isso em poucos anos.
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