NÃO HAVERÁ ELEIÇÕES EM 2018?

Está na moda dizer que não haverá eleições em 2018 e que haverá um golpe, de verdade, dentro do "golpe eterno". Não, não se preocupe. É moda como naqueles desfiles ridículos de alta costura. Não é para você usar no mundo real não...

É moda de "filósofos", "cientistas políticos" e "jornalistas" embriagados com seus egos e embalados por estratégias políticas irresponsáveis. Estratégias que visam preservar castelos de cartas derrubados pela sua fragilidade, mas que para se justificarem precisam inventar hecatombes a todo momento.

Por sorte tais ameaças irresponsáveis são desconhecidas do conjunto da sociedade, da massa de trabalhadores que tem mais o que fazer. Massa que é cheia de incertezas, sim, mas que é capaz de perceber que nossos gravíssimos problemas não são os que as cassandras de ocasião preveem a cada
mês ou semana. Que, como diz este povo mais capaz do que parece: "o buraco é mais embaixo".

A irresponsável ideia de que não haverá eleições e que se prepara um golpe dentro do "golpe eterno" quer deslegitimar as candidaturas viáveis. Imolá-las no altar de sacrifícios a Lula e seus apóstolos. Para, "no momento certo", oferecer a salvação pelo (ex-)voto num ungido qualquer. Se ganhasse dimensão, tal leviandade seria imolar o país em tal altar. Eles não sabem que são irrelevantes. Assim, não se importam com isso.

Não, não se preocupe, repetimos. É moda como naqueles desfiles ridículos de alta costura. Não é para você usar no mundo real não. É um prêt-à-porter metido a besta que não cabe no corpo nacional. É moda outono-inverno, não resiste ao calor de outubro...

O bom senso de ridículo nos poupa. O país real, o mundo real, sabe bem que as próximas eleições não são redentoras, do mesmo jeito que sabe que não vivemos em Estado de exceção, ditadura ou "golpe eterno". Vivemos no pântano de costume e lutaremos para sair dele.

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