A situação mundial está se tornando tensa com enorme velocidade. Devido às pretensões dos EUA na Ásia, China e Rússia responderam com a volta à corrida armamentista. As duas potências asiáticas não estão permitindo a agressão dos EUA e seus rabos contra da Síria, não estão permitindo a efetivação do bloqueio de compra de petróleo do Irã, nem permitindo manobras contra a Índia. Em seu desespero os EUA podem iniciar uma grande guerra na Ásia, que acabaria sendo uma guerra mundial, mas pode também dar uma guinada estratégica, que seria um recuo, e tentar aplacar sua fome de mercados e matérias primas na América Latina.
O problema é que a ineficiência da economia de mercado é tal que, apesar de já ter destruído meio mundo e de produzir todos os dias um oceano de mercadorias, a situação social se agrava em todo o mundo, ao mesmo tempo crescem as dívidas públicas e privadas, o crescimento apesar disso continua insuficiente e a estabilidade não existe. Vivemos agora mergulhados em uma crise de super-produção que parece eterna, e que ou vai durar décadas, ou será abreviada por uma grande destruição, tipo a causada por uma grande guerra. A economia chinesa, por ter ainda grande controle estatal e não ser completamente capitalista, tem conseguido atenuar, sobretudo para o Brasil, os efeitos dessa crise, comprando o que o resto do mundo deixou de comprar.. Porém, para os EUA a China não é um remédio, mas a doença. Ela está tomando mercados, até dentro dos próprios EUA e da Europa, e é por esse ponto de vista uma das causas da superprodução.
Porém, não tendo forças para enfrentar a China diretamente, muito menos se a China tiver a aliança da Rússia, como está sendo em relação à Síria e ao Irã, os EUA podem, embora isso signifique uma derrota difícil de admitir, abandonar a Ásia, trazendo todos os seus recursos de volta para as Américas, contra os povos latino-americanos, ou seja, nós e nossos vizinhos. Não somos uma presa do tamanho da Ásia, mas temos riquezas cobiçáveis e destruídos voltaríamos a ser um bom mercado para Washington.
Existem já acordos avançados entre a maioria dos países de América do Sul, a UNASUL, que além de uma parceria militar tem projetos de integração econômica. Deve-se fazer a UNASUL avançar e se aprofundar. Os romanos já diziam "vis pacem para bellum", se deseja a paz prepare-se para a guerra. É necessário aproveitar o momento de unidade latino-americana propiciado pela revolução bolivariana que se espalhou pela antiga Grã-Colômbia e pelos governos de centro e centro-esquerda que se seguiram para fortalecer e unificar as forças militares da América do Sul contra possíveis agressões.
Aos 90 anos, o Partido Comunista tem maturidade para reconhecer méritos de seus adversários. O governo Dilma pode não ser socialista, nem social-democrata, mas por certo tem disposição para fazer avançar a UNASUL e reforçar toda a defesa nacional. Portanto deve-se utilizar todos os canais, diretos e indiretos, de pressão sobre esse governo para que defenda os interesses brasileiros, acelerando a UNASUL. O objetivo é não parecermos uma presa fácil daqui há dez anos. Não queremos comemorar os cem anos do Partido Comunista tristes por algum país do Mercosul estar sendo bombardeado.
O problema é que a ineficiência da economia de mercado é tal que, apesar de já ter destruído meio mundo e de produzir todos os dias um oceano de mercadorias, a situação social se agrava em todo o mundo, ao mesmo tempo crescem as dívidas públicas e privadas, o crescimento apesar disso continua insuficiente e a estabilidade não existe. Vivemos agora mergulhados em uma crise de super-produção que parece eterna, e que ou vai durar décadas, ou será abreviada por uma grande destruição, tipo a causada por uma grande guerra. A economia chinesa, por ter ainda grande controle estatal e não ser completamente capitalista, tem conseguido atenuar, sobretudo para o Brasil, os efeitos dessa crise, comprando o que o resto do mundo deixou de comprar.. Porém, para os EUA a China não é um remédio, mas a doença. Ela está tomando mercados, até dentro dos próprios EUA e da Europa, e é por esse ponto de vista uma das causas da superprodução.
Porém, não tendo forças para enfrentar a China diretamente, muito menos se a China tiver a aliança da Rússia, como está sendo em relação à Síria e ao Irã, os EUA podem, embora isso signifique uma derrota difícil de admitir, abandonar a Ásia, trazendo todos os seus recursos de volta para as Américas, contra os povos latino-americanos, ou seja, nós e nossos vizinhos. Não somos uma presa do tamanho da Ásia, mas temos riquezas cobiçáveis e destruídos voltaríamos a ser um bom mercado para Washington.
Existem já acordos avançados entre a maioria dos países de América do Sul, a UNASUL, que além de uma parceria militar tem projetos de integração econômica. Deve-se fazer a UNASUL avançar e se aprofundar. Os romanos já diziam "vis pacem para bellum", se deseja a paz prepare-se para a guerra. É necessário aproveitar o momento de unidade latino-americana propiciado pela revolução bolivariana que se espalhou pela antiga Grã-Colômbia e pelos governos de centro e centro-esquerda que se seguiram para fortalecer e unificar as forças militares da América do Sul contra possíveis agressões.
Aos 90 anos, o Partido Comunista tem maturidade para reconhecer méritos de seus adversários. O governo Dilma pode não ser socialista, nem social-democrata, mas por certo tem disposição para fazer avançar a UNASUL e reforçar toda a defesa nacional. Portanto deve-se utilizar todos os canais, diretos e indiretos, de pressão sobre esse governo para que defenda os interesses brasileiros, acelerando a UNASUL. O objetivo é não parecermos uma presa fácil daqui há dez anos. Não queremos comemorar os cem anos do Partido Comunista tristes por algum país do Mercosul estar sendo bombardeado.
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