Berlusconi confessa que povo líbio é majoritariamente favorável a Kadáfi

Segundo Le Figaro, jornal francês de direita, o primeiro ministro da Itália, um dos países que agride a Líbia, confessou que "não aconteceu um levante popular na Líbia" "porque o povo líbio amava Kadafi", e que a derrubada da República nesse país foi uma decisão de "homens de poder", entre os quais ele obviamente se julga. Ou seja, o governo italiano, graças à inteligência de Berlusconi, confessou que os ataques aéreos de França, Inglaterra, Itália e EUA contra a Líbia são criminosos, não servem para defender um povo que se levanta contra uma ditadura, mas para recolonizar um país.

A república criada há 42 anos na Líbia não é um exemplo de democracia, conforme se pode notar pela presente guerra civil, mas a vitória das forças nacionalistas líbias contra os invasores estrangeiros é uma necessidade do povo árabe.

Segundo fontes russas e alemãs, a resistência dos republicanos contra os invasores e monarquistas está sendo sangrenta. Ao contrário da imprensa "brasileira", que não passa de parte da máquina de guerra dos EUA, e noticia como se a guerra tivesse terminado, jornais sérios estão avaliando que o mês de Setembro será decisivo. Enquanto a imprensa "brasileira" noticia que só resta uma cidade em que se concentra a resistência, órgãos mais sérios revelam que na verdade diversas são as cidades sob controle da república, assim como sob controle dos invasores, e em muitas acontecem, nesse momento, combates rua a rua.

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