No norte da África, nas margens do mar Mediterrâneo, o povo árabe acaba de derrubar uma ditadura na Tunísia, e está nas ruas para derrubar também a ditadura egípcia. Os dois ditadores sanguinários, o que caiu e o que vai cair, são apoiados pelos EUA, como sempre. Não é possível prever o que vai acontecer, se esses levantes populares realmente conseguirão resultar em Repúblicas democráticas, e muito menos se serão democracias capitalistas ou de um novo tipo, e não é plausivel que do outro lado do oceano, mergulhados em outra cultura, queiramos dar lições aos revolucionários árabes sobre a revolução que eles estão fazendo.
Além dos defeitos relatados por Lênin na obra genial "Esquerdismo, doença infantil do comunismo", os esquerdistas atuais acrescentaram o mal hábito de colocar defeitos nas revoluções alheias, fazendo coro à imprensa capitalista. Na época de Lênin, como a única revolução socialista em curso era a soviética, os esquerdistas ditos comunistas (ou seja, que apoiavam em todo o mundo a revolução soviética) não tinham como criticar as revoluções alheias, então esses ignorantes "só" eram contra participar de eleições, fazer alianças e participar de organizações sindicais corrompidas. Se Lênin tivesse vivido mais uns anos, teria visto os grupos esquerdistas passarem a atacar a União Soviética, como hoje atacam as revoluções em curso.
Certamente, dada a importância estratégica dos países rebelados, os EUA, somados aos outros ditadores vizinhos e aos países europeus que orbitam Washington, farão tudo, usarão todos os recursos para manter no poder o ditador do Egito e entregar o governo da Tunísia aos mesmos que a governam há mais de 20 anos. Se o levante se espalhou da Tunísia para o Egito, pode se alastrar pelo mundo árabe, derrubando ditadores aliados dos EUA por todo lado, e por isso a luta será árdua nesses dois países. Os partidos comunistas são forças minoritárias nesses dois países, e precisam de todo o apoio do movimento comunista internacional, com destaque para os outros partidos comunistas árabes.
Além dos defeitos relatados por Lênin na obra genial "Esquerdismo, doença infantil do comunismo", os esquerdistas atuais acrescentaram o mal hábito de colocar defeitos nas revoluções alheias, fazendo coro à imprensa capitalista. Na época de Lênin, como a única revolução socialista em curso era a soviética, os esquerdistas ditos comunistas (ou seja, que apoiavam em todo o mundo a revolução soviética) não tinham como criticar as revoluções alheias, então esses ignorantes "só" eram contra participar de eleições, fazer alianças e participar de organizações sindicais corrompidas. Se Lênin tivesse vivido mais uns anos, teria visto os grupos esquerdistas passarem a atacar a União Soviética, como hoje atacam as revoluções em curso.
Certamente, dada a importância estratégica dos países rebelados, os EUA, somados aos outros ditadores vizinhos e aos países europeus que orbitam Washington, farão tudo, usarão todos os recursos para manter no poder o ditador do Egito e entregar o governo da Tunísia aos mesmos que a governam há mais de 20 anos. Se o levante se espalhou da Tunísia para o Egito, pode se alastrar pelo mundo árabe, derrubando ditadores aliados dos EUA por todo lado, e por isso a luta será árdua nesses dois países. Os partidos comunistas são forças minoritárias nesses dois países, e precisam de todo o apoio do movimento comunista internacional, com destaque para os outros partidos comunistas árabes.
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