Partidos Comunistas precisam lançar movimento mundial de bloqueio a países agressores

Há semanas o Comandante Fidel Castro Ruz tem avisado que sob o manto da Copa do Mundo se preparam guerras imperialistas nas quais existe inclusive o perigo do uso de armas atômicas! Mais uma vez, no desespero de cessar sua queda vertiginosa, Washington faz guerras. Fidel acusou abertamente de ter sido os EUA o responsável por colocar a pique um navio da Coréia do Sul (colônia dos EUA na prática, e vítima dessa guerra tanto quanto a Coréia independente, pois também será campo de batalha), para acusar a Coréia Popular. A outra guerra é preparada no Oriênte Médio, onde outra colônia estadunidense, Israel, está planejando contra o Irã uma série de ataques aéreos, com a desculpa de destruír suas centrais nucleares.

Desde o século XIX sabemos que o capitalismo precisa de guerras, sobretudo para superar crises de superprodução, que é o caso atual. E desde que existem impérios, sabe-se que eles têm problemas com a liberdade alheia. Sendo assim, as raízes dessas guerras são óbvias, o que nos interessa é colocar um freio nelas, para o que parecemos muito fracos.

Quando Israel atacou brutalmente um barco de ajuda humanitária, assassinando vários pacifistas e atirando os corpos de alguns no mar, os trabalhadores dos portos suecos resolveram não mais carregar e descarregar navios de Israel e mercadorias para lá e de lá. Não é completa novidade. Também quando os EUA atacaram o Iraque com desculpas inaceitáveis, no auge do movimento pela paz (reprimido nos EUA de forma ditatorial), surgiram pelos cais do mundo propostas de um grande bloqueio às mercadorias do império.

Obviamente, tendo sucesso, desnortearia o império por uns tempos, retirando-lhe a opção belicista. Mais obviamente ainda, a repressão a esse movimento seria enorme, pois o capitalismo não pode conviver com tamanha decisão pacifista. Somente os Partidos Comunistas, com sua experiência de lutar sob repressão constante, com sua presença no mundo todo, com sua experiência antiga de atual entre os marítimos, com seu heroísmo de sempre, podem cumprir essa imensa tarefa - Espalhar por todos os portos do mundo um grito pela paz, uma proposta de união contra a guerra!

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