
A alegação dos defensores da Copasa, que após as eleições aumentaram muito entre os políticos eleitos, é a falência do Damae, outra prova de que democracia é ainda uma coisa fictícia em nossa sociedade. Como todos sabemos, o Damae está quebrado por que é “administrado” sempre por políticos indicados pelos prefeitos. Trata-se, assim como no caso da Copasa, de uma empresa pública só no papel, pois na prática sempre foi privatizada. Se o Damae tivesse suas contas completamente transparentes, e sua gestão fosse feita pelo povo (e não, nenhum prefeito nunca representou o povo), não estaria quebrado.
O mesmo podemos dizer da Copasa, que a população não quer por que cobra taxas elevadas por um serviço igual ou pior que o do Damae, e na verdade para usar a mesma água. A Copasa cobra taxas pesadas por que Aécio Neves (PSDB) a utiliza para arrecadar, e não para servir ao povo mineiro. Se fosse uma empresa democrática de verdade, ou seja completamente transparente e administrada pelo povo, sua taxas não seriam tão altas, pois é elementar que uma empresa pública não precisa nem deve ter lucros.
Toda empresa pública deveria ter TODAS as suas contas e movimentações financeiras completamente abertas na Internet, o que realizaria de fato a transparência que está em todos os discursos. Administração pelo povo significa que o conselho diretor dessas empresas, e poderia ser um só grande conselho para todas as empresas públicas funcionarem como um potente conglomerado, deve ter seus membros eleitos pelos trabalhadores e pela população em geral, sem nem um representantes dos políticos, que já têm poder demais. É isso que nós comunistas chamamos de socializar uma empresa! Ou seja, uma empresa não é socialista por que é estatal. Estatizar não é socializar. As estatais precisam ser socializadas!
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