EUA tem 31 milhões de miseráveis

Os Estados Unidos são tão ricos que mesmo no epicentro da crise econômica mundial ainda gastam com suas forças armadas mais que todos os outros países do mundo juntos. Isso equivale a 3% do orçamento do governo da União, como eles chamam o que chamamos de governo federal. Tal desperdiço é possível por que 25% do comércio mundial passam pelos EUA; Economias inteiras, da maioria dos países da América e da África, mas também de países europeus e asiáticos, são de fato controladas por bancos e acionistas estadunidenses; Mais de um terço dos minérios e da energia do mundo são sugados por esse país, que tem somente 4% da população mundial.

Contudo, essa riqueza toda não garante a esses 4% da população uma vida decente. Trinta e um milhões (31.000.000) de estadunidenses, quase um décimo da população, vive atualmente de tickets alimentação distribuídos pelo governo! Esses tickets correspondem a 6 dólares por dia, o que é insuficiente para matar a fome nos EUA. O número de pessoas sem assistência médica é maior, atinge 46 milhões. Devemos salientar ainda que os EUA têm a maior população carcerária do mundo, tanto em números absolutos quanto em porcentagem, embora se pretenda “o país da liberdade”. Pior que isso, existem atualmente mais de 17 mil pessoas sequestradas em todo o mundo e mantidas presas pelos EUA sem julgamento! Óbvio, para manter essa riquíssima tragédia humana, a educação precisa ter níveis muito baixos, e é o que de fato acontece, tendo algumas pesquisas constatado que mais da metade de população é incapaz de encontrar o próprio EUA no mapa mundi, e acredita que o Sol gira em torno da Terra. É tal realidade que permite que essa potência seja o país mais racista do mundo (o que a eleição de Obama não modifica) e que o fanatismo religioso esteja por lá se fortalecendo, de forma que o Partido Republicano é hoje um partido presbiteriano não menos que o Hamas é muçulmano.

Eis o modelo que os capitalistas nos apresentam!!? E o que alegam em defesa dos EUA? Coisas como o número de automóveis por habitante e salários nominais em dólares, ou seja, o sonho de consumo de bugigangas, como se fossemos tupiniquins.

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