Eu sempre quis saber onde os escritores políticos dos séculos XIX e XX retiraram tantas confissões de adversários políticos, tantas falas ou escritos desastrados. Eis que agora podemos assistir a um desses. E notem que o reitor tinha o que falava anotado, ou seja, dadas as circunstancias políticas e seus planos, que limitam a autonomia da UFSJ, ele se viu forçado a admitir que as universidades brasileiras não têm verdadeira autonomia, e a dar exemplos! Vindos de um reitor, são ouro.
Acontece, sr. reitor, que sua verdade não lhe serve de argumento. Não se pode jogar no lixo os poderes que a Universidade tem só porque o governo quase não lhe deixou poder nenhum. E sim, óbvio, "autonomia", "soberania", significam, nesse caso, poder. É elementar que as Universidades funcionam tão melhor quanto mais mandam no próprio nariz, e óbvio que os governos, inclusive o do PT, querem mandar eles próprios nas Universidades.
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